A VIDA NO CAMPO
Boa tarde caros colegas. Imensa a alegria de estar aqui com vocês.
Lendo a minha poesia. Mas primeiro peço licença ao Marcos professor
Custe o que custar daqui só saio Dr.
Vão meus agradecimentos à toda coordenação na pessoa do Pascoal O “cara” da região.
Parabenizo a UNEB por essa oportunidade.
Pela riqueza desse curso
E o brilho da diversidade
Por falar em diversidade, hoje o Campo tem seu valor.
O povo é mais respeitado, em tudo a vida mudou.
O povo ligado ao ZAP, A TV a cabo também.
Todo mundo motorizado, mas isso não me convém.
O que eu gostaria mesmo de ver
Era o matuto camponês a falar dos “prumod”
E também do “vosmicês”
Do tempo da casa de farinha
E ainda do carro de boi
Da panela de barro
Que tudo isso se foi...
A ladainha e a novena
Ninguém assim estranhava
O ofício e Salve rainha
De joelho o povo rezava
No terreiro era uma folia
Com a falada cantiga de roda -Cair no poço e passarão, Tudo estava na moda.
Que saudade que tenho do mungunzá de pilão
Do café torrado no caco
E também do velho pirão
Bom, e a educação do campo? O que tem a dizer?
Eu respondo agora: Espere só pra ver
Ao povo de Itiúba vai aqui meu recado:
Façam a diferença Não esperem comunicado
O menino do campo precisa
A nossa total atenção
Uma escola diferenciada
Com boa educação
Uma escola democrática
E também acolhedora
Que respeita as diferenças
E valoriza a professora
Juntamente com o professor
Como agente transformador
Que pega o sujeito no campo
E leva a ser doutor
O mais muito obrigado
Pela preciosa atenção
Fiquem todos com Deus
E até outra ocasião.
Um abraço bem apertado e um cheiro no coração
Autor: Edmundo Mercês Especializando
em Ed. do Campo.
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