quinta-feira, 26 de março de 2015

Cordel



A VIDA NO CAMPO



Boa tarde caros colegas. Imensa a alegria de estar aqui com vocês.

Lendo a minha poesia. Mas primeiro peço licença ao Marcos professor

Custe o que custar daqui só saio Dr.

Vão meus agradecimentos à toda coordenação na pessoa do Pascoal O “cara” da região.

Parabenizo a UNEB por essa oportunidade.

 Pela riqueza desse curso

E o brilho da diversidade

Por falar em diversidade, hoje o Campo tem seu valor.

O povo é mais respeitado, em tudo a vida mudou.

O povo ligado ao ZAP, A TV a cabo também.

Todo mundo motorizado, mas isso não me convém.

O que eu gostaria mesmo de ver

Era o matuto camponês a falar dos “prumod”

E também do “vosmicês”

Do tempo da casa de farinha

E ainda do carro de boi

Da panela de barro

Que tudo isso se foi...

A ladainha e a novena

Ninguém assim estranhava

O ofício e Salve rainha

De joelho o povo rezava

No terreiro era uma folia

Com a falada cantiga de roda -Cair no poço e passarão, Tudo estava na moda.

Que saudade que tenho do mungunzá de pilão

Do café torrado no caco

E também do velho pirão

Bom, e a educação do campo? O que tem a dizer?

Eu respondo agora: Espere só pra ver

Ao povo de Itiúba vai aqui meu recado:

Façam a diferença Não esperem comunicado

O menino do campo precisa

A nossa total atenção

Uma escola diferenciada

Com boa educação

Uma escola democrática

E também acolhedora

Que respeita as diferenças

E valoriza a professora

Juntamente com o professor

Como agente transformador

Que pega o sujeito no campo

E leva a ser doutor

O mais muito obrigado

Pela preciosa atenção

Fiquem todos com Deus

E até outra ocasião.

Um abraço bem apertado e um cheiro no coração


 Autor: Edmundo Mercês Especializando em Ed. do Campo.

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