quinta-feira, 26 de março de 2015

"Pense"



"A situação da educação no campo brasileiro ainda é resquício da concepção coronelista e latifundiária da formação agrária no Brasil, ou seja, grande extensão de terras, monocultura, produção de matéria-prima para exportação, utilização de mão de obra desqualificada, e, portanto, barata. Além disso, sabe-se que os processos de colonização, muitos dos quais forçados, foram realizados em terras indígenas ou em terras devolutas nas quais já havia habitantes produzindo sua existência, gerando confrontos também entre a classe trabalhadora e novos deslocamentos/expulsões sob os interesses do capital na expansão da fronteira agrícola. Desta forma, mantém-se a concepção de que o trabalhador do campo não necessita de conhecimento sistematizado, e, portanto, de escolarização." (D’AGOSTINI E TITTON, 2012)

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